COI

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Coi Leray recebe uma atenção considerável desde que surgiu na cena, em 2021, com “No More Parties”, remix com Lil Durk, que se tornou indispensável em diversas playlists e rádios. Seja sobre sua rima improvisada, seu corpo, ou suas letras inspiradas, os críticos sempre têm algo a dizer, questionando se a carreira da rapper de Nova Jersey foi construída a partir de hits que viralizaram no TikTok ou se ela tem mesmo futuro na cena. Coi canalizou esse falatório todo em seu álbum Trendsetter, de 2022, uma resposta aos seus críticos mais pessimistas e céticos. Em COI (2023), seu segundo álbum, ela está disposta a deixar tudo isso para trás e mostrar ao mundo que veio para ficar. “Nessa jornada, quis somente autointitular o álbum. Quero que as pessoas entendam tudo sobre mim”, conta Leray a Ebro Darden, apresentador do Apple Music. “Sinto que preciso tocar em cada assunto. Passo por muita coisa e sempre escrevo sobre as minhas experiências.” Na música de abertura, “Bitch Girl”, Leray nos convida para o seu mundo, no qual ela ostenta seu sucesso e garante que nada vai atrapalhar a sua trajetória ascendente na cena musical. “Wanna know my next move? Just know it's a chess move/ They be sending threats but I can't hear you on the jet, boo” [em tradução livre: “Quer saber qual vai ser minha próxima jogada? Saiba que é uma jogada de xadrez/ Eles vão mandar ameaças, mas não consigo te ouvir do jatinho, meu bem”], rima ela sobre o sample de “Rich Girl”, clássico de Hall & Oates de 1977. De sua estreia para cá, a artista mostra grande evolução, tanto na sonoridade quanto nas letras, acompanhada por artistas como Saucy Santana, Lola Brooke, Skillibeng, Giggs e David Guetta. Ao longo das 16 faixas do álbum, traz seus versos melódicos sobre diversos gêneros, como rap (“No Angels”, “Bops”, “Phuck It”), rock (“Black Rose”), pop (“On My Way”, “My Body”, “Get Loud”), reggae (“Radioactive”) e dance music (“Make My Day”). Embora COI seja recheado principalmente de batidas enérgicas e animadas e compassos despreocupados, Leray assume sua vulnerabilidade na faixa de encerramento, “Come and Go”, quando se afasta da sua persona de menina descolada e reflete sobre quem, em seu círculo de amizades, é leal a ela. Na faixa “Man's World”, Leray detalha sua relação complicada com o pai, o rapper Benzino, sobre o sample de “It's a Man's, Man's, Man's World”, de James Brown. “Eu me sinto muito vulnerável”, revela. “Eu não diria que é uma carta para o meu pai. É mais como um diário aberto. Em vez de postar nas redes sociais e coisas do tipo, coloco isso na música. Dominei a arte de falar a minha verdade sem machucar ninguém e ainda ser muito positiva fazendo isso. É, não é fácil. Mas o primeiro passo é perdoar. E preciso perdoar o meu pai, não importa pelo que a gente já passou.”

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