Antes de ser introduzida à primeira prateleira da música pop – e a tudo que está no pacote, dos holofotes às grandes plateias e pressão por sucesso constante –, Bebe Rexha viveu os bastidores da indústria como poucas. Quando estreou como cantora solo com o EP I Don't Wanna Grow Up (2015), a nova-iorquina já tinha pelo menos um sucesso gigantesco no currículo com “Monster”, lançada dois anos antes. A música de sua coautoria foi gravada por Eminem e Rihanna e chegou ao topo das paradas dos Estados Unidos, somando-se a outras colaborações para artistas como Selena Gomez (“Like a Champion”) e à experiência de Rexha como vocalista de uma banda experimental de Pete Wentz, integrante do grupo de rock Fall Out Boy. A jornada da artista filha de albaneses, nascida em 1989, começou ainda na adolescência. Bebe Rexha participava de concursos como compositora, preparando-se para a diversidade sonora que mostraria ao longo da carreira. Já em 2016 ela chegou ao top 10 das paradas dos EUA com “Me, Myself & I”, colaboração com G-Eazy. Esta aproximação com o hip-hop se repetiu ao longo dos anos em uma coleção de colaborações que incluiu Quavo (“2 Souls on Fire”), Ty Dolla $ign (“Bad Bitch”), Lil Uzi Vert (“Die For a Man”) e Snoop Dogg (“Satellite”). Em 2017, “Meant to Be”, colaboração com Florida Georgia Line, garantiu uma indicação ao GRAMMY e a manteve por 28 semanas nas paradas de música country. Ela retornou ao gênero em “Seasons”, com a rainha do gênero, Dolly Parton. Também próxima da música eletrônica, Bebe Rexha acumula colaborações com os superestrelas das pistas, como Martin Garrix (“In the Name of Love”), The Chainsmokers (“Call You Mine”) e David Guetta, em “I'm Good (Blue)” e “Hey Mama”. Em 2023, a artista lançou o álbum Bebe. Maleável para flutuar por mais gêneros, Bebe Rexha mantém o pop como seu centro gravitacional.