Higher

Higher

Michael Bublé é muito reconhecido por suas habilidades como crooner que revisita clássicos do cancioneiro popular imprimindo sua energia nostálgica e jazzística, mas o canadense é, também, um hitmaker como poucos. Aqui, no primeiro álbum de estúdio em três anos, o artista mostra essas duas facetas. De um lado, ele reinterpreta clássicos popularizados por Bob Dylan (“Make You Feel My Love”), Barry White (“You’re the First, the Last, My Everything”) e Paul McCartney (“My Valentine”, produzida pelo próprio ex-Beatle). De outro, ele apresenta um material inédito, que inclui “Mother”, uma balada lenta sobre as mulheres fortes ao seu redor e a apaixonada “I’ll Never Not Love You”, uma amostra do romantismo clássico do cantor. No entanto, há algo maior que conecta estas músicas além da doçura que se nota na primeira audição. Este repertório, tão despretensioso, leve e alegre, talvez se deva à remissão do câncer do filho do cantor, Noah, o tipo de acontecimento que impacta demais qualquer um. A maior prova disso talvez esteja na faixa-título, inspirada por algo dito por Noah. A frase “When you go low, I go high” [Quando você vai para baixo, eu vou para cima], que para qualquer outra pessoa poderia passar despercebida, para Bublé se tornou uma oportunidade. Algumas semanas depois, o canadense mostrou o trecho para Ryan Tedder enquanto eles compunham no estúdio. Não deu outra: a música nasceu e Noah é creditado como coautor da versão final.

Vídeos extras

Selecionar um país ou região

África, Oriente Médio e Índia

Ásia‑Pacífico

Europa

América Latina e Caribe

Estados Unidos e Canadá