COMING HOME

COMING HOME

Não é à toa que a legião de fãs do USHER chama o cantor de rei do R&B: ele vem fazendo hits há 30 anos, desde seu álbum de estreia, lançado em 1994. Na sua extensa lista de conquistas, vale destacar o disco de diamante pelo seu quarto álbum, Confessions, de 2004, sua longa residência em Las Vegas e o palco do Apple Music Super Bowl LVIII Halftime Show, em 2024. Os feitos de USHER deveriam ser o bastante para ele colher os louros do sucesso e apenas aproveitar a vida mas, em vez disso, a caminho do seu show no Super Bowl, ele decidiu entrar em sua próxima era particular com COMING HOME. O nono álbum de USHER é um retorno às suas raízes e uma celebração do seu legado. É, também, seu primeiro projeto como artista independente e uma reunião com velhos amigos, como o seu colaborador de longa data L.A. Reid, com quem ele fechou um contrato aos 14 anos (COMING HOME ainda traz a participação dos seus colaboradores frequentes Johntá Austin, Jermaine Dupri e Bryan-Michael Cox). “Estou voltando para casa de várias formas diferentes”, USHER conta ao Apple Music. “Desde a escolha das músicas à reconexão com algumas pessoas com quem trabalhei no passado e sempre quis trabalhar de novo – compositores com quem fiz grandes hits. De certa forma, estou voltando para casa porque estou neste lugar confortável.” O álbum, ele conta, “é uma carta de amor para a minha experiência como homem. É recheado de romance.” Ao longo de 20 faixas, USHER narra vinhetas de paixão, desejo, perda e todo o universo de sentimentos que rodeia o amor. Na faixa-título que abre o álbum – e que conta com a participação do cantor e compositor nigeriano Burna Boy –, ele anseia por voltar para casa, para os braços da sua companheira, após sair em turnê. Em “Good Good”, USHER forma um trio com Summer Walker e 21 Savage para cantar sobre uma separação amigável. “‘Good Good’ não é necessariamente super positiva, mas não representa uma coisa ruim”, o cantor explica. “Não é uma relação tóxica. Ainda é uma música romântica no sentido de que não vamos nos tornar inimigos. Ainda é uma forma romântica de ter uma conversa.” Já na balada cheia de ternura “Risk It All”, H.E.R. detalha uma jornada entre dois amantes que arriscam tudo em nome do amor. USHER mostra, então, seu lado mais vulnerável em “Room in a Room”, em que reflete sobre a melancolia de se distanciar da outra pessoa em um relacionamento. Todas as faixas de COMING HOME trazem vocais inebriantes em um clima de bedroom pop, com batidas que vão do bounce (“Kissing Strangers”, “Keep on Dancin’”) ao trap (“Cold Blooded”) ao afrobeat (“Ruin”) e ao new jack swing (“I Love U”, “Please U”). “O amor é totalmente central. É a fonte de tudo, cara”, USHER diz. “O amor é o negócio que faz o seu coração bater, que move seu espírito. O amor está no centro de todas as coisas. O amor pelo dinheiro, pela vida, pela parceira ou parceiro. O amor efêmero, que só dura um momento, e o amor da conexão.”

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