Cazuza

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Sobre Cazuza

Liberdade, política, sexo e luto são objeto de debate intelectual desde o nascimento da filosofia, mas poucas vezes foram descritos de forma tão acessível e poética quanto nas composições de Cazuza. Um dos artistas mais autênticos da música brasileira, o carioca enfrentou as convenções sociais e a morte, tornou-se uma figura essencial do rock e quebrou tabus a respeito da Aids até falecer em 1990, vítima da doença. • “Pobre de mim que vim do seio da burguesia”, cantaria Caju, como era chamado entre os amigos próximos, em “Burguesia” (1989). Filho de João Araújo, executivo de uma grande gravadora brasileira, e da cantora Lucinha Araújo, Agenor de Miranda Araújo Neto nasceu em 1958 no Rio de Janeiro. Na juventude, conviveu com ícones da MPB e era frequentador assíduo dos bares do Leblon, onde ficou conhecido por levar uma vida boêmia e hedonista. • Após abandonar a faculdade de jornalismo, passou a trabalhar com o pai e conheceu o mundo da música a fundo escrevendo textos de divulgação e fazendo triagem de novos artistas. Em 1979, quando viajou para os Estados Unidos para cursar fotografia, foi impactado pelo estilo de vida e pela poesia da geração beat, cuja linguagem informal e mundana serviu de combustível para muitas de suas composições. • Em 1981, uniu-se a Roberto Frejat, Maurício Barros, Guto Goffi e Dé Palmeira no grupo Barão Vermelho, que fazia apresentações tocando covers no Rio de Janeiro. A soma do lirismo de Cazuza com a energia de Frejat resultou em novas composições e deram gás para a estreia do grupo em 1982, com o álbum Barão Vermelho. Mas o sucesso só viria com “Bete Balanço” – composta para o filme homônimo – e com o terceiro álbum, Maior Abandonado (1984), popularizado pela música que dá nome ao trabalho e “Por Que a Gente É Assim?”. • Após duas apresentações históricas da banda na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, Cazuza partiu para carreira solo lançando Exagerado. A faixa-título, ao lado de “Codinome Beija-Flor” e “Só as Mães São Felizes”, revelou um artista sensível e visceral, soltando a voz em melodias modernas sobre camas de guitarras e sintetizadores. • Diagnosticado com o vírus HIV em 1987, Cazuza lançou Ideologia sob o estigma da Aids e um contexto político de incertezas durante o processo de redemocratização do Brasil, após a ditadura militar. O álbum, de composições icônicas como “Brasil” e “Faz Parte do Meu Show”, mostra uma virada na visão política e existencial do artista, e foi acompanhado por uma turnê dirigida por Ney Matogrosso, namorado e grande incentivador do músico.

CIDADE NATAL
Brazil
NASCIMENTO
1958
GÊNERO
MPB
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