Rael

Desde o início da carreira, o cantor, compositor e rapper paulistano Rael se destacou na cena de hip-hop brasileira por sua versatilidade musical. Com músicas que são sucesso de vendas e parcerias que se expandem para pop, funk, pagode e rock, o artista conquistou indicações ao GRAMMY, ganhou prêmios nacionais e participou de grandes festivais no Brasil e no mundo. • Rael foi criado na Zona Sul de São Paulo, filho de pai sanfoneiro e mãe cantora, ao som de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga, Alcione e Clara Nunes. Seu primeiro instrumento foi a zabumba e ingressou no break e no rap com apenas oito anos, fazendo cover de Racionais MC's e Chico Science. Incentivado pelo irmão, também músico, passou a estudar violão e participar de campeonatos de rima, onde conheceu parceiros como Emicida e Criolo. • Por 13 anos, Rael da Rima, como era conhecido, integrou o grupo Pentágono, com Apolo, Massao, Dodiman, Paulo M. Sário e DJ Kiko. A banda lançou quatro álbuns, que já mostravam a diversidade musical que se tornaria a marca registrada da carreira do músico, misturando rap com música brasileira, africana e jamaicana. • Sua carreira solo começou em 2010. Ainda Bem que Eu Segui as Batidas do Meu Coração (2013), segundo álbum e o primeiro lançado pelo selo de Emicida, marcou a retirada do "da Rima" do nome. Com o hit “Ela me Faz”, o trabalho teve produção da dupla norte-americana Beatnick & K-Salaam, que tinha trabalhado com Lauryn Hill, 50 Cent e com o próprio Emicida. • Seu primeiro grande sucesso nacional, “Envolvidão” (2014), nasceu literalmente do dia pra noite, depois que Rael tinha concluído quatro músicas para o EP Diversoficando, do mesmo ano. O rapper achou que faltava uma "love song", como gosta de chamar. A partir de uma base do produtor Nave, Rael compôs a faixa, que gravou no dia seguinte. • O terceiro álbum, "Coisas do Meu Imaginário" (2016) foi indicado ao GRAMMY Latino de 2017 na categoria melhor álbum de música urbana. Na mesma edição, Rael também concorreu como melhor canção de música urbana por “A Chapa é Quente”, do álbum Língua Franca (2017), projeto em parceria com Emicida e os rappers portugueses Capicua e Valete. Ainda em 2017, Rael ganhou o Prêmio da Música Brasileira como melhor cantor de pop/rock/reggae/hip-hop/funk. • Uma das primeiras aparições de Rael na TV foi no programa Som Brasil, da Rede Globo, em 2007, para homenagear Vinícius de Moraes junto com os rappers Criolo e Terra Preta e o violonista Marcel Powell, filho de Baden. Dez anos depois, Rael fez uma série de shows para celebrar a obra do compositor carioca a partir da fusão com seu rap. • Capim-cidreira (2019), seu quarto álbum, foi criado depois de uma viagem de Rael a Angola, Zimbábue e Tanzânia, o que se reflete nos arranjos das músicas, com ainda mais influência de ritmos africanos e nas referências aos orixás na música “Vendaval”. A atmosfera de boas energias do álbum reflete a experiência do músico em um período depressivo, no qual saiu em busca por amor próprio.