Black Alien é um rapper influente na cena do hip-hop brasileiro. Ganhou reconhecimento nacional como integrante do Planet Hemp e depois seguiu rimando por conta própria em carreira solo. • No início da década de 90, Gustavo de Almeida Ribeiro (Rio de Janeiro, 1972) levava a vida como skatista, até que o músico Cláudio Márcio, conhecido como Speedfreaks, o ouviu rimando. Assumindo a alcunha de Bulletproof, largou o skate e iniciou a carreira de rapper ao lado de Márcio. • Em 1996, ele se juntou ao DJ Rodriguez em um projeto intitulado Black Alien, que mesclava beats e scratches com violoncelo e percussão. O grupo durou cerca de um ano e, após o término, Gustavo decidiu adotar para si o nome de Black Alien. • Com a saída de BNegão do Planet Hemp, Black Alien – que já havia participado do álbum Usuário (1995) – foi convidado a integrar a banda, dividindo os vocais com Marcelo D2 nas faixas de Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára (1997) e A Invasão do Sagaz Homem Fumaça (2000). • Em 2004, seguiu em carreira solo com o lançamento de Babylon By Gus, Vol. 1 - O Ano do Macaco, álbum que narra sua jornada pessoal e tem clássicos do rap brasileiro como “Mister Niterói”, “Na Segunda Vinda” e “Caminhos do Destino”. • Em 2006, o DJ Fatboy Slim remixou a faixa “Follow Me Follow Me (Quem Que Caguetou?)”, composição de Black Alien com Cláudio Márcio (sob a alcunha de Speed) e Tejo que chegou a fazer parte da trilha sonora do filme Velozes & Furiosos: Operação Rio, de 2011. • O rapper escreveu o segundo capítulo de sua história com o álbum No Princípio Era o Verbo - Babylon by Gus, Vol. II (2015), em que se destacava a crítica social de “Rolo Compressor” e o romantismo de “Falando do Meu Bem”. • Em 2019, Abaixo de Zero: Hello Hell é gravado com produção de Papatinho. Um elogio à sobriedade, o álbum apresentou os singles “Que Nem o Meu Cachorro” e “Vai Baby”. • Black Alien também empresta seu talento para músicas de outros artistas, de Seu Jorge e Papatinho (“Final de Semana”) a Rael (“Papo Reto”) e L7nnon (“Motivos”).