Lorde foi catapultada à realeza do pop imediatamente após o sucesso do single “Royals”, em 2013. O olhar adolescente e a personalidade que flerta com o místico, desapegada do mundo material e cheia de simbolismos para as turbulências do amor, a consagrou como uma das mais poderosas vozes de sua geração. • A neozelandesa Ella Marija Lani Yelich-O'Connor nasceu em 1996 e foi revelada em um concurso local de talentos em 2009. Ela assinou o primeiro contrato com a gravadora Universal aos 12 anos. Após diversas parcerias com outros compositores, se associou ao conterrâneo Joe Little, que ajudou a definir as perspectivas e os horizontes musicais da artista. • O álbum de estreia, Pure Heroine, foi lançado com faixas redondas e batidas bem marcadas, como “400 Lux”, “Team” e “Buzzcut Season”. O hit “Royals” levou dois GRAMMY em 2013: música do ano e melhor performance pop solo. • Lorde foi curadora da trilha sonora do filme Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1, de 2014, e escolheu músicas que flertam com o electro pop e o hip-hop, como “Yellow Flicker Beat”, de sua autoria e que foi nominada ao Globo de Ouro. • Melodrama (2017) apresentou as experiências e angústias pós-adolescentes da artista, que revelou ao Apple Music que 2017 foi o “primeiro ano de sua vida adulta”. O projeto soa como uma espécie de diário e aborda temas como solidão (“Sober”), desilusão amorosa (“Writer In the Dark”) e perda do controle (“Hard Feelings/Loveless”). • Inspirado por uma epifania de que viver em meio à natureza fazia mais sentido do que no ritmo intenso da cidade grande, o terceiro álbum de Lorde, Solar Power (2021), ganhou um clima ensolarado, alegre, desapegado e com músicas que celebravam a simplicidade de um dia ao ar livre.