Os 100 melhores álbuns
- 2 DE MAI. DE 1989
- 12 músicas
- Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me · 1987
- Disintegration (Deluxe Edition - Remastered) · 1989
- Three Imaginary Boys (Deluxe Edition) · 1979
- Wish · 1992
- Disintegration (Deluxe Edition - Remastered) · 1989
- Seventeen Seconds (Deluxe Edition) · 1980
- Greatest Hits · 1984
- The Head On the Door · 1985
- Disintegration · 1989
- Disintegration · 1989
Álbuns essenciais
- Quatro anos depois que as melodias fidedignas de The Head on the Door marcaram um rompimento definitivo com a intensidade claustrofóbica dos ícones da música gótica no início dos anos 80, o oitavo álbum do The Cure afiou estes instintos pop e aumentou a visão da banda, alcançando proporções grandiosas. Disintegration (1989) é um mergulho em um clima pitoresco: nostálgico e profundamente melancólico, anunciando a onda do dream pop e do shoegaze britânico (e se inspirando nela). Clássicos do rock alternativo, como “Pictures of You”, “Lovesong” e “Fascination Street”, são tão instantâneos e indeléveis quanto qualquer outro material do catálogo da banda, mas o The Cure moderou suas emoções de forma que até mesmo a tonalidade maior de uma faixa como “Plainsong” é marcada por um tom mais rico e profundo. Há aqui um eco da desolação que é marca registrada da banda mas, agora, a espiral que leva ao desespero é estranhamente bem-vinda – como se Robert Smith tivesse descoberto que, nas noites mais frias, enrolar-se na própria solidão é a única maneira de se manter aquecido. E, nesse processo, ele conduziu o gótico – e seus fãs – até o mainstream.
- Este quarto álbum do The Cure, de 1982, é a parte final da trilogia que começou com Seventeen Seconds (1980), e é um dos pilares do rock gótico. A palavra-chave aqui é drama –Robert Smith e a banda passavam por um período turbulento que é refletido nas músicas. Pornography começa pessimista –Não importa se todos nós morrermos—com “One Hundred Years” e termina com a experimental e soturna faixa-título. Entre elas, estão a pós-punk fantasmagórica “The Hanging Garden” e a quase pop “A Strange Day”.
- 2023
- 2023
- 2023
Playlists
- Referência no cenário gótico, post-punk e new wave.
- Todas as referências da banda que semeou o rock alternativo atual estão por aqui.
- Veja como o lado sombrio de Robert Smith garantiu a várias bandas uma fonte de inspiração.
Álbuns ao vivo
- 1993
- 1993
Sobre The Cure
Uma das bandas mais longevas e de maior sucesso originárias da cena punk ao final dos anos 70, o The Cure sempre teve a diversidade da sua música contrastada pela figura sombria e dramática de seu frontman, o vocalista e guitarrista Robert Smith. Para além dos hinos melancólicos dos anos 80 e da gestação do gênero que viria a ser conhecido como rock gótico, o grupo foi se tornando, ao longo dos anos, uma banda essencialmente pop, com clássicos cheios de guitarras e sintetizadores, como “Friday I'm In Love”, de 1992. • Originalmente chamada The Easy Cure e formada em Crowley, na Inglaterra, em 1976, pelos amigos de escola Robert Smith, Michael Dempsey (baixo) e Laurence “Lol“ Tolhurst (bateria), o The Cure lançou seu primeiro álbum, Three Imaginary Boys, em 1979. Naquele mesmo ano saiu o single “Boys Don't Cry“, um de seus hits mais emblemáticos. • Os três álbuns seguintes, Seventeen Seconds, Faith e Pornography, respectivamente de 1980, 1981 e 1982, representam uma reinvenção da banda, com mudanças na formação e na sonoridade, como a integração de teclados e um tom ainda mais sombrio às guitarras e à proposta original. Ainda em 1982, o grupo lançou o single dançante “Let's Go To Bed”, uma clara indicação de um caminho mais pop. • The Top, de 1984, e The Head On The Door, de 1985, exploraram a psicodelia sombria (“The Caterpillar”) e as guitarras acústicas à moda do The Cure (“In Between Days”, “Close To Me”) – estava dada a largada para aquilo que viria a ser conhecido como rock alternativo. A guinada rendeu à banda uma multidão de novos fãs, e o próximo álbum, Kiss Me, Kiss Me, Kiss Me, de 1987, marcou a fase mais animada do The Cure, em singles como “Just Like Heaven”. • Considerada a obra-prima da banda, o álbum Disintegration, de 1989, voltou a explorar a melancolia de Robert Smith em produções impecáveis; tanto nos sons mais coloridos, caso de “Lovesong”, quanto nos mais sombrios, como “The Same Deep Water As You”, tudo parece em seu perfeito lugar e soando redondo – The Cure em sua melhor forma. • Abraçando o pop, mas sem abandonar a personalidade que os consagrou, o The Cure atravessou as décadas em um ritmo invejável. A turma de Robert Smith segue produzindo em alto nível, enchendo estádios e festivais, influenciando bandas inclinadas ao emo e sendo referência para muitos músicos e admiradores.
- ORIGEM
- Crawley, England
- FORMAÇÃO
- 1977
- GÊNERO
- Alternativo