Talvez não exista outro pianista vivo hoje em dia que consiga extrair de seu instrumento uma paleta de cores tão encantadora e ampla quanto Volodos. Seu estilo e técnica permitem poucas comparações. Cada nota é encaixada com perfeição, cada frase precisamente construída. Ele apresenta com destreza as belezas da penúltima sonata para piano de Schubert — a sua complexidade técnica é expressada com grande eloquência. Os três minuetos que a acompanham, dialogam entre si fechando o programa com uma rara elegância.